A cidade de Rio Bonito é uma das 22 a integrar a recém-criada Agência Executiva da Região Metropolitana, órgão do governo estadual que irá discutir assuntos de interesse comum nas áreas de ordenamento do território, saneamento básico, mobilidade urbana, enfrentamento aos efeitos adversos das mudanças climáticas, serviços de comunicação digital e questões sobre moradia.
Será criado ainda um plano estratégico de desenvolvimento da região, além de informações metropolitanas. A agência vai elaborar políticas públicas voltadas aos temas que envolvam mais de um município.
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) já havia aprovado, por 40 votos a zero, a criação da nova autarquia vinculada ao Governo do Estado, além de definir sua composição, organização e gestão. O texto determina ainda a criação de um plano estratégico de desenvolvimento da região, além de um sistema
O projeto também institui um conselho deliberativo a ser formado pelo governador do Estado e os 22 prefeitos, todos com direito a voto. Os municípios participantes são Rio de Janeiro, Belford Roxo, Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Queimados, Rio Bonito, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.
“A cidade de Rio Bonito faz parte da região metropolitana e precisa estar inserida no contexto das decisões. Estamos muito próximos da capital e precisamos discutir os assuntos em conjunto com as cidades do entorno. Acho positiva a criação da agência metropolitana para que Rio Bonito também seja beneficiada na hora das definições e elaboração dos projetos de desenvolvimento do estado”, declarou Mandiocão.
A Agência Metropolitana terá ainda um conselho consultivo com 45 pessoas da sociedade civil, que vão levar demandas ao grupo. No momento, há um conselho provisório, por causa do Plano Estratégico já apresentado, e o conselho deliberativo poderá confirmar ou não cada um desses nomes. São representantes dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada, como ONGs e universidades, representantes do empresariado, indicados pelos órgãos de classe dos empresários, mais representantes do executivo e do legislativo.
“A agência se constitui como o poder concedente de serviços públicos da Região Metropolitana. Por exemplo, qualquer obra de saneamento na região, para ser concedido, terá que ser decidido pelo órgão”, disse o diretor executivo da Agência, Paulo Costa, que já vinha atuando na Câmara Metropolitana.