Rio Bonito está se preparando para ser a Capital Pecuária do Estado do Rio. Para isso, o município está apoiando e fomentando o crescimento da pecuária e tem como uma das principais motivações a realização do primeiro Leilão de Gado, que acontece no dia 21 de outubro, no Parque de Exposição da Cidade. Os lances pelos animais poderão ser feitos de forma presencial ou online.
Segundo o secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Teilor Cerqueira, esse evento movimentará a economia, o setor turistico, de serviços, além de hotéis, pousadas e restaurantes, gerando vários empregos diretos e indiretos.
“A intenção dos realizadores é fazer um leilão todo mês no Parque para estimular a pecuária e desenvolver a economia de toda região. Só para transportar o gado, devem ser usados entre 30 e 50 caminhões, além de movimentar restaurantes, mercados, depósito de bebidas, hotéis, materiais de construção, madeireiras, entre outros segmentos”, afirma o secretário.
Outro investimento que vai surgir com esse movimento que poderá impulsionar a economia local é a inauguração de um abatedouro de gado no município, construído na localidade de Lagoa Verde. Teilor explicou que essa é uma obra importante para os produtores da região, que faziam o abate dos animais em Valença, cidade do Sul do Estado localizada a mais de 200 km.
O secretário ressaltou ainda que Rio Bonito possui atributos que colocam o município na vanguarda da pecuária, como boa topografia, qualidade de pastagem, clima, além de uma localização privilegiada, cortado por duas das principais rodovias do País, a BR-101 e a Via Lagos.
“Temos um clima muito bom, com bastante chuva, que favorece a qualidade da pastagem. A localização privilegiada favorece a logística. Estamos próximo da Capital do Estado e dos principais mercados consumidores”, destacou o secretário.
O Médico Veterinário da Secretaria de Agricultura, Dr. Bruno Motta, afirmou que a perspectiva de crescimento desse segmento da pecuária de corte é real na região, e vai atrair investimentos de grande porte para o município.
“Temos que ter a responsabilidade de incentivar e regulamentar esse mercado”, disse o veterinário.
Texto: Denilson Santos