“Cadê a brincadeira que estava aqui?” foi o tema da Formação Continuada que reuniu professores do 3º ao 5º anos do Ensino Fundamental, nesta quinta-feira (29), no Centro Administrativo da prefeitura, na Praça Cruzeiro. O Departamento de Ensino da Secretaria de Educação usou os Jogos e brincadeiras antigas, que são duas coisas que conseguem fazer tanto crianças quanto adultos se divertirem sem precisar de muito esforço, para ensinar e praticar novas práticas pedagógicas, que são muito usadas na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, para o ensino e a aprendizagem das crianças de como funcionam o mundo e suas relações, além de auxiliar no desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo das crianças.
Segundo a professora de Educação Física, Fernanda Leão, que comandou as dinâmicas de grupo, o objetivo dessa formação continuada é o de resgatar a possibilidade de promover interações mais criativas na escola e na família, utilizando jogos e brincadeiras antigas, aquelas do tempo dos pais, das avós e até bisavós, que podem ser aproveitadas em momentos de vivências pedagógicas na escola, e ainda, para as famílias se distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e compartilhando diversas possibilidades de brincar sem precisar gastar dinheiro.
Criatividade – Essas interações entre o professor e o aluno ajudam na compreensão do comportamento em equipe e na competitividade saudável entre os participantes. As crianças assimilam diferentes linguagens e pensam a respeito de suas ações, começam a entender o motivo para a existência de regras e tomam decisões baseadas nelas. Enquanto para os adultos o momento é relaxante e uma oportunidade para relembrar sua infância, além de auxiliar no desenvolvimento das crianças que estão participando do jogo.
“Com a mudança oriunda da globalização, a industrialização, os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe muitas opções de brinquedos que não exigem o esforço criativo das crianças, pois elas já encontram tudo pronto, diferente do que acontecia com os jogos e brincadeiras antigas, que exigia mais interação e criatividade delas”, afirma a professora.
Texto: Denilson Santos