O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Dr. Cléber Paixão realizou nesta quarta-feira (22), uma ação social e coletiva para comemorar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de se respeitar o portador de deficiência mental e promover uma transformação dos serviços psiquiátricos no Brasil. O evento, realizado na Praça Fonseca Portela, das 9 às 13 horas, contou com a participação da equipe de enfermagem do CAPS e dos alunos do Curso Técnico de Enfermagem (CEFiTs), que fizeram teste rápido de glicose e aferição da pressão arterial, além de aulão de educação física com professores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para as pessoas que participaram da ação.
Segundo a coordenadora Técnica do CAPS, Roberta Eiras, durante o evento também foram expostos os trabalhos das oficinas terapêuticas que funcionam no CAPS, que tem o objetivo de fazer a ressocialização e reabilitação dos pacientes com transtornos mentais graves.
“Neste dia, relembramos que todas essas pessoas, assim como todo cidadão, têm o direito fundamental à liberdade, o direito de viver em sociedade, assim como o direito a receber cuidados e tratamento. A luta antimanicomial é pautada na garantia desses direitos e na substituição dos hospitais psiquiátricos pelos serviços de tratamento no território que o paciente vive, promovendo a autonomia e a desinstitucionalização manicomial”, explica a coordenadora.
A Instituição – Segundo a Coordenadora de Saúde Mental de Rio Bonito, Ana Célia D´Ávila, o Centro de Atenção Psicossocial Dr. Cléber Paixão foi um dos primeiros a ser implantado na região. Com o trabalho voltado para o atendimento às pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, completa 17 anos de funcionamento em 2019 oferecendo cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial.
“O CAPS atende pacientes que oferecem riscos a si ou a terceiros, ou através de demanda espontânea, quando ocorre encaminhamento dos postos de saúde. Também realiza todo o trabalho terapêutico, incluindo a administração de remédios, passando pela terapia ocupacional. O objetivo é dar todo o suporte que possa trazer o paciente de volta a sua atividade da vida diária”, garante Ana Célia.
Localizado na Avenida Vital Brasil, no centro do município, o CAPS conta uma equipe multiprofissional, formada por médicos psiquiátricos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistentes sociais, psicólogos e terapeuta ocupacional. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
Texto: Denilson Santos
Foto: Galileu