A secretaria de Prevenção a Dependência Química iniciou um projeto de prevenção às drogas junto aos alunos das escolas municipais. O Projeto “Nossa História na Moral” passou pela escola municipal Maurício Kopke, no Centro, nessa segunda-feira, com a participação de alunos e professores. A iniciativa surgiu da necessidade de se falar abertamente sobre as drogas e de trocar e adquirir informações sobre o assunto para informar o aluno sobre os malefícios do vício.
A palestra, conduzida pelo empresário Rafael Sodré, MBA em gestão estratégica de pessoas, foi feita de forma com a participação direto dos alunos, com perguntas e relatos de casos verídicos relacionadas aos malefícios das drogas.
“O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo. Não só existem variados tipos de drogas, mas também são diferentes os efeitos por elas produzidos e a adolescência – período marcado por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família – representa um momento especial no qual a droga exerce forte atrativo. É ai que entra o nosso trabalho de conscientização”, afirmou o empresário que pretende levar essa palestra a todas as escolas do município.
A secretária de Turismo, Carmem Motta, que assumiu interinamente a secretaria de Prevenção a Dependência Química, afirmou que esse é um dos projetos que está sendo implantado como forma de prevenção e combate as drogas em Rio Bonito.
“É necessário uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos, pais professores, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e conseqüências maléficas causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e social”, afirmou a secretária.
No final das palestras em cada local onde o projeto “Nossa História na Moral” é realizado, os participantes são desafiados a fazer uma maquete sobre o que querem ser e qual a história que irão contar no futuro. Todos os trabalhos ficarão expostos no colégio.
“Achei muito interessante esse projeto, principalmente pela linguagem direta e pelos detalhes que nos mostrou. Eu já escolhi o caminho que vou seguir, mas tem muito jovens que estão no caminho errado da vida”, garante Felipe Calheia, 15 anos, aluno do 9° ano da escola Mauricio Kopke que quer ser policial militar.
Texto: Denilson Santos
Fotos: César Augusto Galeão e Rogério Rodrigues