A Prefeitura de Rio Bonito vem investindo em ações de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, que se prolifera com mais facilidade em períodos de calor e chuva. E para combater esse inseto, que transmite vários tipos de doenças, como a dengue, zika e chikungunya, a secretaria de Saúde vem realizando diversas ações no município, como visitas domiciliares com orientação para evitar focos do mosquito, instalação de armadilhas para captura do inseto, além de limpeza de terrenos baldios. Essas ações, até o momento, têm sido eficazes no combate ao mosquito Aedes aegypti.
A secretaria municipal de saúde, através da Divisão de Vigilância em Saúde, vem buscando responder as dúvidas da população em relação à possibilidade de utilização do “Carro fumacê”, que é um serviço auxiliar. É um equipamento adaptado com bombas utilizado para aplicação de inseticida diluído em água para matar o mosquito Aedes aegypti. É usado como forma complementar e emergencial às atividades de combate e para promover a rápida interrupção da transmissão da dengue, quando esta atinge níveis epidêmicos.
Para a liberação do fumacê, que é feita pela Secretaria de Estado da Saúde, existem critérios bem definidos, entre eles, o município deve estar vivenciando uma epidemia, que corresponde a uma incidência maior que 30 casos de dengue por 10 mil habitantes, o que no momento não acontece. No ano passado, a Vigilância em Saúde notificou 111 casos de chikungunya, 31 de dengue, cinco de zika e seis de Febre Amarela em Rio Bonito.
“Esse serviço é realizado sempre ao amanhecer ou ao entardecer, por ser o período de maior atividade do mosquito, uma vez que ele tem hábitos diurnos, diferente das demais espécies de mosquitos. A aplicação do veneno em outro momento do dia não é eficaz”, explicou a secretária de saúde Dailane Figueiredo, ressaltando que o veneno mata apenas os mosquitos já adultos e não as larvas, o que não impede que novos mosquitos voltem a aparecer depois da passagem do fumacê.
“A melhor forma de se evitar a dengue, zika e chikungunya é combater o acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor destas doenças. Assim, a utilização do veículo popularmente conhecido como “fumacê”, como modalidade de controle químico do vetor transmissor da dengue, somente pode ser realizado dentro das diretrizes do Plano Nacional de Controle da Dengue e sob a supervisão e autorização da Secretaria de Estado de Saúde”, explica a secretária.
Texto: Denilson Santos
Foto: Secom/César Galeão