As ações de enfrentamento a pandemia do Coronavírus continuam sendo intensificadas em Rio Bonito. E uma das medidas adotadas é o controle de chegada de pessoas à cidade, por meio da barreira sanitária no Bairro Green Valley, única via de acesso que permanece aberta. O objetivo é verificar a situação epidemiológica das pessoas autorizadas a entrar no município. Essa fiscalização está sendo feita pelos profissionais da Saúde e da secretaria de Ordem Pública e Segurança, que fazem a triagem em todos os veículos, além de submeter os condutores e passageiros à aferição da temperatura com termômetro facial.

Também está sendo exigido o comprovante de residência das pessoas que moram na cidade, e crachás ou contracheques para os trabalhadores dos serviços de segurança, de saúde ou dos demais serviços essenciais, públicos e privados, que não moram em Rio Bonito. Aqueles que apresentarem sintomas, como febre, e forem moradores da cidade, serão encaminhados às unidades de saúde do município. Já os que forem de outros municípios, serão proibidos de entrar em Rio Bonito e terão que retornar.

“Muitas pessoas ainda não se conscientizaram da necessidade de ficar em casa. Essa barreira sanitária serve para que possamos identificar e monitorar essas pessoas que estão circulando por essas cidades onde já ocorre a transmissão comunitária do vírus, e assim possamos identificá-las e monitorá-las, caso estejam acometidas da doença”, explica o prefeito José Luiz Mandiocão.

Calamidade Pública – O prefeito também decretou Estado de Calamidade Pública no município para o enfrentamento da pandemia decorrente do coronavirus. Rio Bonito já estava em situação de emergência, mas canalizou esforços nas questões da saúde e na importância do isolamento domiciliar para evitar a proliferação do vírus. Já o decreto de calamidade pública permite que a prefeitura avance nas questões fiscais, orçamentária e econômica, garantindo, assim, que a Administração Municipal crie situações favoráveis para o enfrentamento desta pandemia, não só do ponto de vista da saúde, mas também econômico.
Texto: Denilson Santos
Fotos: Rogério Rodrigues