A Secretaria de Promoção Social, com o apoio da Secretaria de Saúde, realizou na manhã de hoje, sexta-feira (7), uma ação para lembrar o aniversário de 14 anos da Lei Maria da Penha, que protege mulheres contra a violência. Profissionais das duas secretarias distribuíram panfletos orientando às mulheres, tiraram dúvidas sobre o assunto e ainda distribuíram álcool em gel. Às vítimas que precisarem de qualquer ajuda, podem procurar o CREAS na Avenida Manuel Duarte, nº 80, no Centro, ou ligar para o número 2734-2068. O setor faz atendimento individual e grupo de apoio à mulheres vítimas de violência física, moral, psicológica, patrimonial e sexual.
Para o secretário de Promoção Social, Vinícius Carvalho, a violência doméstica é um problema que atinge toda a sociedade e precisa ser combatido. “Quero deixar aberta nossa Secretaria, o CRAS e os CREAS, para que se sintam acolhidas, se sintam à vontade para denunciarem qualquer tipo de violência. Nós estamos aqui para atendê-las, conte conosco”, disse Vinícius.
Patrulha Maria da Penha
A ação teve também o apoio da Patrulha Maria da Penha, do 35º Batalhão de Polícia Militar. Os policiais falaram sobre o trabalho realizado para proteger às vítimas, e enfatizaram os números 180, destinado a auxiliar e orientar às vítimas, e o 190, da Polícia Militar, para chamar em caso de emergência.
A cabo Liliane e o sargento Abreu explicaram que uma das principais funções da Patrulha é garantir que as medidas protetivas, como o afastamento do agressor do lar, por exemplo, sejam cumpridas, por isso a importância da denúncia, já que somente após a mulher ou outra pessoa denunciar o caso na Delegacia e a ocorrência se transformar em processo, os policiais da Patrulha podem agir.
A cabo Liliane explicou sobre duas situações que acontecem com frequência e que costumam causar dúvidas nas pessoas. Segundo ela, o homem que retém o celular da mulher, está praticando violência patrimonial. Outra situação é sobre o abandono de lar. A cabo explica que “ela (a vítima) não perde o direito se largar o lar quando estiver sofrendo a violência, mesmo deixando os filhos no momento. Ela estará preservando a própria vida. Há muitas mulheres que tem medo. E mesmo que a casa seja do homem, não precisa se preocupar se não tem para onde ir, a juíza pode expedir o afastamento do agressor da casa”, disse a policial.
Texto: Lívia Louzada
Foto: Galileu