A secretaria de Assistência Social realizou um evento alusivo ao Dia Mundial de Acolhimento Familiar, comemorado nessa quarta-feira (29). O evento, realizado na Praça Fonseca Portela, serviu para promover e divulgar o Programa Família Acolhedora. Esse serviço já está atuando na cidade e nesse momento está à procura de famílias que estejam dispostas a receber e cuidar de uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade social. Uma tenda foi montada para explicar e informar a população sobre o programa de acolhimento.
O programa tem o objetivo de fazer a reintegração familiar, ou seja, o retorno da criança ou adolescente à sua família de origem. Para isso, a Família Acolhedora colabora na preservação do vínculo e da convivência entre irmãos e parentes, além de assumir os cuidados rotineiros com o acolhido, como educação, atendimento à saúde, proteção, entre outros. O programa conta com uma equipe técnica, formada por coordenador, psicólogo e assistente social.
Família Acolhedora – Segundo a secretaria de Assistência Social, as famílias cadastradas acolhem em suas residências, crianças e adolescentes de 0 a 18 anos afastados do convívio familiar por medida de proteção, em função de abandono ou pelo fato da família se encontrar temporariamente impossibilitada de cumprir suas funções de cuidado e proteção. O tempo de acolhimento pode ser curta, média ou longa permanência, com períodos de um mês a um ano, elaborado pelo Juizado da Infância, Juventude e do Idoso.
“Rio Bonito está na vanguarda em ter essa ferramenta de defesa e proteção da criança e do adolescente. Durante o período em que a criança permanecer com a família acolhedora, serão realizados todos os esforços visando o retorno ao convívio com a família de origem”, explica a secretária Nathalia Guimarães.
Quem pode acolher?
• Maioridade legal;
• Não estar em processo de habilitação ou habilitado no Sistema Nacional de Adoção nem ter a intenção de adotar;
• Concordância de todos os membros da família que residem no domicílio em fazer parte do SFA;
• Residir no município ou região;
• Não ter antecedentes criminais, comprometimento psiquiátrico e/ou dependência de substâncias psicoativas (regra para todos os membros da família que residem no domicílio);
• Disponibilidade para participar do processo de formação inicial;
• Tempo para comparecer às atividades programadas pelo SFA e para o acompanhamento sistemático da equipe técnica;
• Disponibilidade para atender às necessidades de cuidados da criança e/ou adolescente;
• Comprometimento com a função de proteção até o encaminhamento da criança e/ou adolescente para a família de origem e/ou extensa ou família por adoção.
Reportagem: Denilson Santos