
O dia 21 de Março é considerado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data de conscientização para celebrar a vida de pessoas com essa trissomia e lutar para que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. As pessoas com Síndrome de Down começam a sofrer preconceitos logo no início da vida, sendo alvo de capacitismo. Combater esse tipo de preconceito é possível através da inclusão de pessoas com a Síndrome na sociedade, denunciar ataques sofridos em redes sociais e presencialmente, ser mais empático e solícito às famílias, somando forças com a sociedade, escolas e governo.
A Secretaria de Inclusão Social de Rio Bonito, recém-inaugurada, não só contribui com a causa, como também tem realizado um trabalho de acolhimento por meio de pilares fundamentais para quem necessita desse suporte. A pasta promove serviços, programas, projetos e benefícios voltados à inclusão social de pessoas com deficiência (PCD), cuidadores de PCD, profissionais da saúde e da educação, assegurando orientação. Seu objetivo é contribuir para a inclusão e equidade na elaboração das políticas públicas, ampliando o acesso aos bens e serviços sociais em áreas urbanas, distritais e rurais. Além disso, visa à inclusão social das pessoas com deficiência, articula-se com as Secretarias vinculadas ao município e com os demais Conselhos Municipais, consolidando a gestão participativa na definição e controle social das Políticas Públicas de Inclusão Social, e fortalece os Conselhos Tutelares e os Conselhos de Direitos para o exercício de suas funções.
A Sindrome de Down (SD) é uma alteração genética inerente à pessoa, que está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança. Esse conjunto de alterações associadas à síndrome exige atenção especial, necessita de exames específicos para sua identificação como: cardiopatia congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório, endocrinológica, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas. No entanto, com estímulos e incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa, essas pessoas podem viver de maneira mais independente, tendo a uma vida mais feliz.
Texto: Aila Pinheiro